Publicado em: 31/05/2021
A juíza de direito da Comarca de Capitão Leônidas Marques,
Erika Fiori Bonatto Muller, participou na manhã desta segunda-feira (31) de
reunião na OAB-Cascavel, a convite da diretoria da entidade, para discutir
questões relacionadas ao Judiciário local e o resultado de força-tarefa
determinada pela CGJ (Corregedoria-Geral de Justiça) do TJ-PR.
A reunião contou com a presença dos advogados Jurandir
Parzianello, presidente da OAB-Cascavel, do vice-presidente, Paulo Roberto Pegoraro
Junior; do secretário geral, Juliano Tolentino; da tesoureira Silvia Regina
Mascarello Massaro, do delegado da Caixa de Assistência dos Advogados, Charles
Lustosa e do presidente da Comissão de Defesa de Prerrogativas Profissionais,
Alessandro Rosseto.
De acordo com Rosseto, a Diretoria da OAB-Cascavel oficiou a
CGJ, requerendo a prorrogação dessa força-tarefa, até que haja a baixa
significativa de processos, que hoje, em cartório, segundo a magistrada, são
cerca de 2.400 processos paralisados há mais de 30 dias. “É inadmissível, seja
para a advocacia ou para o jurisdicionado, aquele que espera uma resposta do
Poder Judiciário”, destaca.
A OAB-Cascavel vai solicitar à CGJ que tome providências
para a melhoria do serviço, que envie mais servidores, ou estagiários, ou
coloque servidores da capital do Estado em trabalho remoto a serviço da Comarca
de Capitão; que dê andamento e convocações do último concurso, mas que nomeie e
envie servidores para aquela unidade. “Isso será feito com prazo, e caso não
resolvido ou atendidas as demandas da Subseção, iremos expor a situação e
cobrar medidas junto ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ”, destaca Rosseto.
“A morosidade, a demora na consecução das medidas
determinadas pela juíza e os processos paralisados no cartório são devidos à
falta de servidores no Cartório. A Comarca de Capitão é vara única, com um só
juiz e um só cartório. Atualmente são nove mil processos naquela unidade e
existe uma grande dificuldade de tramitação processual, o que prejudica a
entrega da prestação jurisdicional”, conclui.
