Publicado em: 06/10/2023
Próximas rodadas acontecerão na 8ª Conferência Estadual da Advocacia,
em Curitiba
Duas equipes de Cascavel estão entre as selecionadas para as
oitavas de finais do 1º Moot de Processo Civil da OAB Paraná, evento de
competição acadêmica de julgamento simulado, voltado aos estudantes do curso de
Direito do Estado, em que se simula sessões de julgamento do Tribunal de
Justiça. As equipes classificadas prosseguirão com as rodadas de quartas de
final, semifinais e finais, que ocorrerão simultaneamente com a 8ª Conferência
Estadual da Advocacia, em Curitiba. A premiação contempla o valor de R$ 12 mil
para o primeiro lugar, R$ 8 mil para o segundo e R$ 4 mil para o terceiro
lugar, além de cursos e Láurea.
A etapa regional foi realizada no dia 3 de agosto, na OAB
Cascavel (Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Cascavel), com a participação
de 13 equipes que se inscreveram para a competição. Uma das equipes
selecionadas para as oitivas de final é da Faculdade Anhanguera de Cascavel,
composta pelos acadêmicos Geovana Precoma, Lucas Fernando Dal Bosco, João
Ricieri e James Pellenz. A outra classificada é a equipe do escritório Adelino
Marcon & Advogados, com os acadêmicos Maria Eduarda Collet Battiston
(Univel), Diogo Webber (Centro Universitário FAG) e pelo advogado e professor
do curso de Direito do Centro Universitário Univel, doutor Adauto Couto.
A coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera e
advogada, doutora Fabíola Maresi, explica que a participação dos acadêmicos no
I Moot foi motivada pela necessidade de aproximar os participantes e o órgão de
classe que os representará futuramente e por permitir participar, na prática,
de atividades que farão parte do dia a dia profissional.
“Os alunos ficaram encantados com o evento, com a
organização e com a possibilidade de estarem inseridos de forma muito próxima
ao exercício da advocacia. Ainda que tenham atividades simuladas durante a
graduação, o Moot foi algo diferente”, comenta. A expectativa para a próxima
fase, conforme ela, é de classificação para as semifinais e, após, para as
finais.
Já o professor e advogado, doutor Adauto Couto atribui a
participação no I Moot à busca pelo desenvolvimento acadêmico, pessoal e
profissional que, segundo ele, foi proporcionado pela experiência efetiva de
atuar em todo o procedimento de uma sustentação oral, desde a parte teórica de
elaboração de memoriais até a parte prática de preparação da exposição oral e
defesa perante os avaliadores/desembargadores.
“A participação foi significativamente produtiva e trouxe a
oportunidade ímpar de praticar um ato que só seria possível depois de formados e
inscritos na OAB. Pudemos aplicar muito daquilo que estudamos no curso de
Direito e acompanhamos como ouvintes no dia a dia do escritório. A experiência
certamente agregou na formação acadêmica, pessoal e profissional”, frisa Couto.