Comarca de Catanduvas conta com representação e conselho da OAB Cascavel

Advogados respaldam a classe junto a subseção, em suas prerrogativas e demandas

A advocacia da comarca de Catanduvas, que compreende também os municípios de Ibema e Três Barras do Paraná, conta com o apoio da OAB Cascavel (Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Cascavel), por meio do seu representante, o advogado Jhonatan Felipe Laurindo Gomes Duarte.

O objetivo é beneficiar a classe com melhorias inerentes ao trabalho e defender as prerrogativas advocatícias, resultando na celeridade dos processos que respaldam a sociedade em geral.

Segundo Jhonatan,  o trabalho é realizado em parceria com os demais colegas, que apresentam suas reivindicações. “A partir da demanda, verificamos a necessidade de intervenção da Subseção. Já levamos situações referentes ao prazo de validade das procurações, celeridade na expedição de alvarás e aumento do número de servidores na comarca”, relata.

O advogado reflete que a representação da comarca se tornou um canal de comunicação entre a classe e o magistrado, esclarecendo dúvidas e buscando algumas métricas para solucionar problemas, que acarretavam na demora da prestação jurisdicional.

“O fortalecimento da advocacia como um todo, lutamos não só por um advogado, mas em resumo por todos que litigam em nossa comarca. Ainda há um longo trabalho pela frente”, reforça.

Na pauta de reivindicações, a advocacia da comarca também aponta, estratégias para reduzir a falta de servidores da comarca, represamento de alvarás e RVPs (Requisições de Pequenos Valores) e substituição de trabalho comunitário por pecúnia.

Conselho da Comarca

A atual gestão da OAB Cascavel estabeleceu nas Comarcas conselhos para ampliar ainda mais o suporte à advocacia na região. Em Catanduvas, a conselheira designada é a advogada Sonia de Fátima Braz.

Sonia analisa que cada Comarca possui suas peculiaridades o que justifica a importância de cada uma ter sua própria representação dentro da subseção. Ela explica que Catanduvas é Comarca de entrância inicial.

“A consequência é a transitoriedade, pois só permanecem o tempo necessário para conseguirem uma promoção ou remoção. Isso causa muita morosidade, e é nesse ponto que buscamos resolver para não prejudicar a comunidade e o trabalho dos advogados”, completa.

Outro exemplo destacado pela advogada na Comarca é a escassez de servidores. “Recentemente havia apenas dois técnicos responsáveis pela Vara Cível, Família, Infância e Juventude, Registros Públicos e Fazenda Pública, o que causou uma demora justificada nas movimentações processuais, tal situação foi encaminhada à Subseção, que apresentou pedido de providências junto ao Tribunal de Justiça do Paraná”, completa.

O presidente da Subseção de Cascavel, Alex Gallio, enaltece o trabalho desenvolvido na Comarca pelo representante e conselheira. “Já observamos muitos ganhos com os nossos parceiros nas Comarcas. É assim que conseguimos trabalhar ponto a ponto para trazer melhorias para a Justiça, conhecendo as dores e obstáculos e estabelecendo diálogos para a resolução”.